Em um semestre e-commerce paulista cresce o equivalente a seis anos

Postado por Visual Set em 24/09/2020

A pandemia trouxe um impulso substancial na participação do e-commerce no total das vendas do varejo no principal mercado consumidor do País. Segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apenas nos seis primeiros meses de 2020, o e-commerce paulista alcançou o mesmo crescimento de um período de seis anos (2013-2019).

Entre janeiro e julho, o setor saltou de um crescimento de 2,9% para 3,7%. Entre os anos de 2013 e 2019, o crescimento passou de 2,1% para 2,9%.

Participação do E-commerce no varejo de SP

“Em apenas seis meses de pandemia, a participação do comércio eletrônico no varejo cresceu o equivalente aos seis anos anteriores”, afirma a assessora econômica da Fecomércio-SP, Kelly Carvalho.

Crescimento ainda mais forte na capital

Na capital paulista, as vendas no comércio eletrônico fecharam o primeiro semestre correspondendo a 5% da receita do varejo total, representando uma alta de 1,4% sobre o final do ano passado. Nos últimos 6 anos, o crescimento na capital paulista era de 1,1 ponto percentual.

A estimativa da Fecomércio-SP é que o e-commerce da capital paulista termine o ano respondendo por algo próximo de 6% a 7% das vendas do varejo total. Caso seja confirmada a projeção, São Paulo ficará próximo de Nova York (EUA), onde o varejo online corresponde a 10% do setor.

“O varejista que não está hoje no e-commerce está com os dias contados, porque é uma questão de competitividade”, destaca Kelly.

ABC paulista também se destaca

Além da cidade de São Paulo, a região do ABC paulista registrou avanço significativo da participação do comércio online no varejo no primeiro semestre, de 3,2% ao final de 2019 para 4,4% em junho deste ano, números que representam alta de  1,2 ponto porcentual.

O litoral também chamou atenção com uma fatia de 3,8% ao final do primeiro semestre, seguido pelas regiões de Guarulhos e Presidente Prudente, ambas com 3,6%.

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Fonte: @Consumidor Moderno