No auge da pandemia, muitas soluções diferentes foram buscadas pelos microempreendedores para manter o seu sustento. Por ser acessível, o e-commerce acabou sendo uma solução amplamente adotada. Porém, com essa adoção em massa, é preciso diferenciar o seu negócio no universo lotado do comércio online. E é aí que entra o live commerce.
O live commerce é uma modalide de vendas online que obteve enorme receptividade no mercado brasileiro. Basicamente, ele funciona de uma maneira simples: são compras feitas com transmissões ao vivo através das plataformas digitais ― geralmente com algum influenciador daquele nicho de mercado.
A ideia em si não é nova, pois já se fazia isso naqueles programas ao vivo de TV, com um 0800 pronto para finalizar a compra. A diferença agora é que o fechamento da compra é muito mais ágil através do e-commerce.
Somente na China, berço do live commerce, esse mercado movimentou US$ 131 bilhões em 2021 e já representa 37% do total de vendas por meio de social commerce, segundo dados da consultoria eMarketer.
O formato faz muito sentido em empresas maiores que podem até contratar influenciadores, mas se você tem uma pequena empresa ou é MEI, como adotar o live commerce no seu e-commerce?
Uma solução que testamos na prática é o Adobe Commerce, que nada mais é do que o tradicionalíssimo Magento, que agora pertence ao grupo Adobe. Para quem já usou qualquer plataforma de e-commerce, ele é intuitivo e relativamente fácil de usar. Basta fuçar nas funcionalidades.
A plataforma da Adobe permite uma integração com a da Mimo Live Sales, especialista em live commerce. Juntas, elas permitem uma solução muito bem resolvida para o live commerce de uma pequena empresa ou mesmo de um MEI.
A ideia é permitir durante uma live que o consumidor veja qual é a aplicação prática do produto que ele quer comprar. Através do chat, é possível tirar dúvidas sobre o procuto em tempo real. A experiência é muito mais humanizada e o resultados são conversões em vendas muito acima da média.
“O live commerce veio para promover uma verdadeira revolução no varejo”, diz João Paulo Vezzoli Junior, Senior Account Enterprise da Adobe. “Nos próximos dois anos, essa modalidade de venda virtual vai tomar proporções muito maiores dentro do e-commerce e deixar a dinâmica de vendas no ambiente digital ainda mais pessoal, permitindo que as marcas estejam cada vez mais próximas de seus consumidores.”
“Alguns clientes conseguiram resultados significativos em uma única live, vendendo um volume de produtos que geralmente não conseguiria atingir em duas semanas”, ressalta Monique Lima, CEO da Mimo Live Sales. “O brasileiro adquiriu o hábito de comprar pela internet durante a pandemia e nunca mais largou esse hábito. E o live commerce veio oferecer a ele a experiência humanizada que ele tem na loja física, mas agora no mundo virtual.”
A própria CEO enumera os segmentos que têm as melhores respostas com o live commerce. “No segmento de Moda, nós conseguimos uma conversão de vendas de 10%. Em Beleza, chega até 20%, e em Alimentos e Bebidas, conseguimos chegar em 30%. As marcas ainda podem aproveitar a oportunidade para estreitar o relacionamento com seu consumidor”, ressalta ela.
Em um momento em que o mundo inteiro passa por dificuldades econômicas no pós-pandemia, soluções criativas podem ser a saída para o pequeno empreendedor. O live commerce, sem dúvida, está entre essa soluções.
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